Na manhã de hoje, 17 juízes federais se reuniram com a diretoria da Associação Cearense de Magistrados (ACM) para discutir a democratização do Judiciário. Ficou definido que o dia 7 de junho – a ser divulgado com mais detalhes posteriormente – será dedicado à discussão das eleições diretas.
Na ocasião, os magistrados abordaram distintas questões, conforme esclarece o juiz Ricardo Barreto, presidente da ACM: “Tivemos a oportunidade de relatar nossa atuação institucional em face de temas extremamente relevantes para a magistratura, a exemplo das diretas para os tribunais e da carência de magistrados. Também expusemos nossa estrutura e serviços, convidando os colegas da Justiça Federal a fazerem parte de uma entidade que já dispõe, hoje, em seus quadros, de 571 associados, entre juízes e desembargadores estaduais, federais e do trabalho, conselheiros dos Tribunais de Contas do Estado e Municípios, além de aposentados e pensionistas”.
O diretor do Foro da Justiça Federal no Ceará, juiz Leonardo Resende, o desembargador Fernando Braga Damasceno, recentemente nomeado, George Marmelstein Lima e Jorge Luis Girão Barreto, titulares, respectivamente, da 9ª e da 2ª vara também fizeram uso da palavra, além das manifestações de outros magistrados. O encontro contou ainda com a participação remota do juiz federal da 23ª vara da subseção de Quixadá, Nagibe de Melo Jorge Neto.
Por videoconferência, o juiz de Quixadá elogiou as três consultas eletrônicas promovidas pela ACM de outubro a novembro do ano passado. Elas tinham a finalidade de gerar reflexões em torno da eleição direta aos cargos de presidente e vice-presidente dos Tribunais de Justiça, Regionais Federais e do Trabalho.
Assim, a primeira pesquisa detectou 96,2% dos votantes favoráveis às eleições diretas. As consultas simularam a escolha do presidente do Tribunal de Justiça do Ceará e da diretoria do Fórum Clovis Beviláqua. Inspirada nessa iniciativa, a Justiça Federal pretende desenvolver estudo semelhante.
Confira mais imagens do encontro na fotogaleria, clicando aqui.
Crédito da foto: Assessoria de comunicação da Justiça Federal no Ceará