No Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, é importante refletir sobre a importância dessa ação que salva muitas vidas, além de ser um ato de empatia, afinal possibilita que pessoas com doenças graves e potencialmente fatais tenham uma segunda chance de viver uma vida plena. Órgãos como coração, pulmão, fígado e rim podem ser transplantados, proporcionando uma nova esperança a pacientes que aguardam ansiosamente por um doador compatível.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o Brasil registrou 1,9 mil doadores efetivos de órgãos de janeiro a junho de 2023. Apesar do número ser 16% superior ao que foi relatado no mesmo período em 2022, ainda há muitos desafios que devem ser enfrentados. Ainda existe um tabu acerca da doação de órgãos no Brasil o que gera uma escassez de doadores e até mesmo a logística complexa de transplantes podem atrapalhar no momento da doação de órgãos.

Nesse contexto, é oportuno considerar que o Poder Judiciário, como garantidor de direitos dos cidadãos, pode eventualmente desempenhar um papel importante em possíveis demandas judiciais que digam respeito à aplicação de leis relacionadas à doação de órgãos, assegurando a transparência e a justeza do processo que pode incluir disputas sobre a legalidade de uma doação ou mesmo questões relacionadas ao consentimento.

Mas, a principal reflexão que deve ser feita a respeito dessa temática diz respeito à conscientização para a doação de órgãos. É válido reforçar que uma única pessoa pode salvar cerca de 10 pessoas quando opta por ser um doador. Após autorizada a doação de órgãos, o hospital comunica à Central de Transplantes, responsável por procurar possíveis receptores tendo como base a compatibilidade entre os envolvidos. Vale lembrar: não devem existir tabus quando o assunto é salvar vidas! Diga sim à doação de órgãos!