Livros “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço” e “Bohemian Rhapsody” falam das histórias da “Rainha do Cangaço” e do roqueiro Freddie Mercury, respectivamente

A dica cultural do mês de junho vem da juíza Ângela Sobreira, titular do 4º Juizado Auxiliar de Fortaleza. Na realidade, a magistrada indica a leitura de duas obras biográficas sobre personagens marcantes das histórias nordestina e britânica, respectivamente.

A primeira é o livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, da escritora paulista Adriana Negreiros. “Essa foi a única obra que encontrei até hoje sobre o assunto, nos meus 62 anos de vida, e é uma leitura extremamente agradável, parece uma conversa de pé de ouvido ou dois dedos de prosa que a gente tira com alguém lá do interior”, compara.

A outra obra é o livro “Bohemian Rhapsody”, de Owens Williams, inspirado no filme homônimo. “Estou lendo depois de ter assistido o filme, sobre a vida do Freddie Mercury e também é muito bom”, recomenda a juíza.

Sobre os biografados

“Maria Bonita” é um dos apelidos de Maria Gomes de Oliveira, também conhecida como “Rainha do Cangaço”. Ela nasceu em Paulo Afonso (BA), foi cangaceira e mulher de Virgulino Ferreira, o “Lampião”, com quem foi morta após confronto do bando com autoridades policiais em Poço Redondo (SE).

Já Freddie Mercury (nome artístico de Farrokh Bulsar) nasceu na ex-colônia britânica de Zanzibar, no continente africano, mas se destacou como um dos maiores nomes do rock mundial, junto com a banda Queen. Ele morreu em Londres, aos 45 anos, vítima de complicações da Aids. Um de seus maiores sucessos foi, justamente, a canção Bohemian Rhapsody.