Descontração e integração foram as palavras de ordem no estande da Associação Cearense de Magistrados (ACM) na 12ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento. A corrida aconteceu na manhã do último domingo, 7 de julho, com largada pontual às 6h30, em frente ao Ideal Clube.


As quatro equipes da ACM percorreram os 42,2 km de prova, sendo 5,572 km por cada um dos oito componentes nos grupos. Em geral, os corredores consideraram o trajeto desse ano melhor que em 2012. “O percurso foi diferente do ano passado. Agora tiraram as ladeiras, então ficou mais fácil e dá para diminuir o tempo”, pontua o juiz Roberto Bulcão, da 7ª Vara Criminal de Fortaleza.

O ponto de encontro dos magistrados foi no estande preparado pela Associação dentro do Ideal Clube. Ali, eles aproveitaram o buffet de café da manhã e o serviço de massoterapia com muito bom humor. “Esse momento é importante, porque é a hora que a gente prepara o organismo para o resto do dia e o dia seguinte, se não, amanhã, a gente amanhece bastante dolorido”, explica o juiz Roberto Bulcão sobre a massagem.
A iniciativa do estande também foi louvada pela juíza Marleide Maciel Queiroz, da 3ª Vara de Família de Fortaleza: “A ACM está perfeita, olha aqui a nossa tenda com tudo: água, isotônico, frutas e toda a assistência da nossa Associação. A ACM mais uma vez emplacou”, destaca.
 
Incentivo
A Associação pagou a inscrição de todos os associados interessados, pois acredita nos benefícios da prática esportiva. A atual gestão apoiou os filiados em atividades desportivas, pela primeira vez, na 11ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, no ano passado. Na ocasião, houve 16 competidores. Observando as 32 inscrições à corrida deste domingo, fica visível o aumento e a consolidação dos associados e do apoio da ACM na prova.

Além disso, segundo o juiz Ricardo Barreto, presidente da instituição, “momentos como a Maratona de Revezamento são experiências que integram os associados, fortificando neles a amizade e o companheirismo, por isso são cada dia mais procuradas e estimuladas pela ACM”.

Os magistrados concordam. O juiz da 14ª Vara de Família de Fortaleza, Yuri Magalhães, conta que suas motivações para correr foram a manutenção do estilo de vida saudável e a confraternização com os colegas. Enquanto ele estreou na competição, o juiz Roberto Bulcão correu pela segunda vez na maratona. “Sempre que a ACM está, desde que começou, eu venho para fazer parte da equipe”, afirma.
 
Companheirismo
Vários magistrados compareceram acompanhados de familiares, como é o caso do 1º vice-presidente da Associação, juiz Irandes Bastos Sales, que levou esposa e filha para participar da prova, e do juiz auxiliar de Fortaleza José Ronald Cavalcante Soares Júnior, cuja mulher acompanhou, de bicicleta, todo o trajeto percorrido pelo marido.
O juiz Yuri Magalhães, primeiro associado a chegar ao estande, foi com as duas filhas. A mais velha, Heloísa Magalhães, de 15 anos, disse estar muito feliz com o retorno do pai às atividades físicas. “Vim apoiá-lo e dar um sorrisão para ele ficar todo empolgado e correr. Também penso em participar no próximo ano”, conta.

Luana Coutinho, casada com o juiz Roberto Bulcão, competiu por incentivo do magistrado. O mesmo aconteceu com o juiz Deusdeth Rodrigues Júnior, da 34ª Vara Cível de Fortaleza em relação à esposa e também juíza Ana Cristina Esmeraldo, da 12ª Vara de Execuções Fiscais de Fortaleza. “Ele faz outros esportes, mas não corre. Já eu, sempre gostei mais de correr. Aí a gente vai associando. Eu agora estou fazendo tênis, que é um esporte que ele pratica também, e ele vem correr. Assim a gente vai”, explica Ana Cristina.
 
Benefícios a longo prazo
O juiz Fernando de Souza Vicente, que responde pelas comarcas de Irauçuba, Cruz, Granja, Barroquinha e Martinópolis, começou a correr este ano. Com a prova de ontem, ele soma quatro competições. Além de ter emagrecido, o magistrado aponta outros ganhos, inclusive com interferência positiva sobre a atividade judicante.

“Como você sabe que tem o dia marcado da corrida, você se obriga a ficar treinando. E é bom, ajuda a manter a forma. Para quem viaja muito, principalmente para o interior, e até no trabalho, onde a gente passa muito tempo sentado, ajuda muito. Eu tinha algumas dores nas costas e hoje não tenho mais. Você vai se exercitando, vai perdendo a barriga, fortalecendo a musculatura, acho que tudo isso ajuda”, conclui.

Veterana na prova, a juíza Marleide Maciel Queiroz também destaca a importância de se fazer atividade física, como “deixar o corpo e a mente sadios”. Ela ainda aconselha que se busque profissionais capacitados para orientar e supervisionar os primeiros passos dos magistrados atletas.
Confira mais imagens da fotogaleria, clicando aqui.