Considerando o teor do Ofício Circular número 23/2013, firmado pelo Coordenador da Justiça Estadual da Associação dos Magistrados Brasileiros, o Juiz Walter Pereira, os Presidentes das Associações de Magistrados, abaixo relacionados, vêm a público, e em especial junto aos seus associados, manifestar indignação com o seu conteúdo, pois visa transferir para as entidades locais a responsabilidade política pelas falhas da gestão da AMB no que tange à articulação junto ao Congresso Nacional.
 
A Campanha “Diretas Já” foi sugerida, dentre muitos, pelos subscritores da presente nota e contempla a agenda histórica de mobilização de muitas entidades estaduais, que já possuem no seu calendário de atividades “eleições simuladas” aos órgãos diretivos de seus tribunais, organizaram Congressos estaduais com teses sobre o tema e apresentaram propostas ao anteprojeto da LOMAN.
 
As Associações Estaduais/Regionais continuam mobilizadas em torno das “Eleições Diretas”, como prova o comparecimento em bloco na audiência, no dia 20 de março do corrente, com o Presidente da Câmara, Deputado Henrique Eduardo Alves, agendada e organizada pela Presidente da AMARN, Juíza Hadja Rayanne de Holanda Alencar, fato olimpicamente omitido na notícia veiculada pela AMB, oportunidade em que foi articulada a intensificação do trabalho junto ao Parlamento.
 
Durante toda a atual gestão buscamos a atuação conjunta e coordenada pela AMB, mas no exato momento em que se consegue desencadear o movimento pela democratização dos tribunais de forma amplificada no âmbito do Congresso Nacional, o Coordenador da campanha e dirigente da AMB estimula diretamente os associados que cobrem indistintamente das lideranças locais, ações que já estão em andamento, sugerindo, de maneira desrespeitosa, que estamos nos omitindo de uma luta tão cara para todos nós. 
 
Repudiamos tal conduta, principalmente partindo de quem tem a responsabilidade de coordenar, reunir e manter um movimento de luta histórica. A postura da atual gestão da AMB revela, com clareza, seu desinteresse pela causa e faz transparecer suas intenções voltadas a esconder a sua incapacidade de liderar a magistratura nacional.
 
Reiteramos que queremos toda a Magistratura unida; queremos o respeito aos associados; queremos que não sejam utilizados os meios internos de comunicação da AMB para veiculação de informações distorcidas; queremos que a atual gestão da AMB suspenda a sua política de secessão; e, finalmente, queremos transparência nas posturas.
 
A valorização da magistratura se dá pelo respeito das lideranças legitimadas pelo voto.
 
Cláudio Luís Braga Dell Orto
Presidente da AMAERJ
 
Gervásio Protásio dos Santos Júnior
Presidente da AMMA
 
Emanuel Bonfim Carneiro Amaral Filho
Presidente da AMEPE
 
Hadja Rayanne de Holanda Alencar
Presidente da AMARN
 
Horácio Ferreira de Melo Júnior
Presidente da AMPB
 
José Airton Medeiros de Souza
Presidente da AMAPI
 
Raimundo Nonato Costa Maia
Presidente da ASMAC
 
Nartir Dantas Weber
Presidente da AMAB
 
Wilson Leite Corrêa
Presidente da AMAMSUL
 
Pedro Ivens Simões de França
Presidente da ALMAGIS
 
Gustavo Adolfo Plech
Presidente da AMASE
 
Pio Giovani Dresch
Presidente da AJURIS
 
Ricardo de Araújo Barreto
Presidente da ACM
 
Sérgio Luiz Junkes
Presidente da AMC
 
José Carlos Kulzer
Presidente da AMATRA 12
 
Antonio Oldemar Coêlho dos Santos
Presidente da AMATRA 8
 
Daniel Souza de Nonohay
Presidente da AMATRA 4