Na tarde desta terça-feira, 26 de fevereiro, a Associação Cearense de Magistrados (ACM) protocolou ofício encaminhando carta aberta junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), destinada ao presidente da Corte, desembargador Luiz Gerardo Pontes Brígido.
O texto, assinado pelo presidente da ACM, juiz Ricardo Barreto, destaca a necessidade de apuração individualizada de condutas questionadas de modo a se evitar que uma generalização macule a imagem de toda a categoria. Enfatiza o princípio de que as exceções devem ser tratadas como tais, com a devida investigação e punição, através dos canais competentes, no caso a Corregedoria Geral de Justiça, o Conselho da Magistratura e o Conselho Nacional de Justiça.
A carta aborda ainda as deficiências estruturais do Judiciário cearense que prejudicam o desempenho da produtividade jurisdicional; dificuldades essas muitas vezes superadas pela eficiência da atuação profissional dos magistrados, conforme demonstram estatísticas.
Essa manifestação, nas palavras de Barreto, é uma ponderação a todos os argumentos lançados através da imprensa nos últimos dias e que causaram desconforto e constrangimento aos que integram a magistratura cearense.
Confira o documento completo da ACM aqui.