A presença feminina em altos cargos da sociedade é uma batalha de longa data, principalmente no Brasil. A igualdade e a conquista de direitos fundamentais, em busca da harmonia social entre homens e mulheres, é uma luta que não pode ser ignorada e deve ser sempre lembrada, em especial no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

A ocupação feminina no Poder Judiciário está se tornando cada vez mais urgente. Há tempos, o nível de capacitação das magistradas está igualmente nivelado com o da porcentagem masculina, e elas vêm conquistando locais importantes dentro do sistema de Justiça. “Ter mulheres em espaços que antes eram exclusivamente masculinos é uma vitória para toda a sociedade. É sinal de que a luta pela conquista de direitos, do respeito e do reconhecimento de nossa capacidade profissional não foi em vão, mas ainda temos muito a que lutar”, destaca a vice-presidenta da ACM, a juíza Helga Medved.

A representatividade feminina vai muito além de uma conquista para quem trabalha no sistema de Justiça, mas também reflete naquelas que são auxiliadas por ele. O Brasil é um dos países com maior índice de violência contra a mulher, por isso, “quando uma mulher vê que seu caso vai ser analisado por alguém que entende de sua dor, podemos sentir a importância do nosso papel e por que devemos continuar lutando para ampliar essa representação”, comenta a vice-presidenta da ACM, a juíza Helga Medved.

O presidente da ACM, o juiz José Hercy Ponte de Alencar, também destaca a importância das mulheres no Judiciário no Dia Internacional da Mulher: “As mulheres são capazes de trazer uma outra visão da sociedade contribuindo para um avanço do sistema de Justiça brasileiro, fazendo mudanças que somente elas conseguem perceber tal importância e auxiliando milhões de outras mulheres em todo o país”.