O coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Maracanaú, o juiz de direito Augusto César de Luna Cordeiro Silva, lançou nesta sexta-feira (20) o projeto “Conciliar é Legal”, no Fórum Desembargador José Evandro Nogueira Lima.

A iniciativa visa incentivar a solução de conflitos entre partes litigantes, conscientizando também advogados, magistrados e a população maracanauense em geral para as vantagens da conciliação. O município, a propósito, ocupa o segundo lugar no ranking estadual de realização de audiências de conciliação, com 382 oitivas processuais e 180 acordos firmados, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).

O evento consistiu em uma palestra sobre o tema ministrada pelo coordenador do Cejusc-Maracanaú voltada para uma plateia, formada majoritariamente por servidores do Judiciário de Maracanaú, entre magistrados e outros profissionais (incluindo conciliadores e mediadores). Também foi realizada uma dinâmica com o público para demonstrar como a competição tem prevalecido sobre a cooperação na sociedade contemporânea.

Para o magistrado, “a expectativa é que os servidores da Justiça de Maracanaú estimulem as partes e os advogados e saibam conduzi-los para que eles se direcionem para o Cejusc ou para uma vara específica e possam fazer a conciliação ou a mediação da melhor forma para solucionar mais rapidamente os processos”.

Com o lema “Conciliar é a Melhor Solução”, a iniciativa chama a atenção ainda para o fato de que a conciliação permite maior “rapidez e tranquilidade na conclusão de um processo; mais liberdade nas propostas de acordo, além de uma maior economia nas custas processuais”, entre outras vantagens.

O lançamento do projeto contou também com a presença da coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJCE, a juíza de direito Andréa Pimenta Freitas Pinto.

“O Ceará desponta com um dos maiores indicadores nacionais em conciliação. Isso se deve ao trabalho do Nupemec e dos Cejuscs e também dos juízes empenhados em remeter os processos aos centros”, avaliou a magistrada.

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), também  apoia o projeto.