amb_jrA comissão executiva da Justiça Restaurativa do Brasil reuniu-se nesta terça-feira (21), em Brasília, na sede da AMB. Os parceiros do protocolo assinado pela associação em conjunto com diversas instituições pela difusão das práticas restaurativas no país puderam discutir e reavaliar as estratégias que serão adotadas pelo grupo.

A comissão fez uma atualização do planejamento da campanha da Justiça Restaurativa e iniciou as tratativas, ainda a serem submetidas à apreciação dos demais parceiros, das atividades comemorativas dos 10 anos da introdução da Justiça Restaurativa no Brasil.

“Estamos tentando a vinda do professor Howard Zehr para o Brasil e fazer uma teleconferência, onde transmitiremos para salas de recepção em todo o país”, explica Leoberto Brancher, coordenador do programa da JR na AMB. Zehr é um dos fundadores teóricos da Justiça Restaurativa no mundo.

Também está sendo estudada uma proposta para mobilizar o sistema de educação para a realização de práticas restaurativas nas escolas, com a oferta de um material de orientação. Outra ação discutida entre os parceiros é a realização de um concurso de artigos acadêmicos sobre o tema.

Brancher elogiou o empenho da comissão em difundir as práticas restaurativas. “Destaco que existe uma grande mobilização dos parceiros e todo mundo tem contribuído criativamente. Há um grande compromisso das parcerias no sentido de levar adiante a campanha”, afirmou.

Estiveram presentes na reunião representantes da Escola Paulista da Magistratura, Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Programa das Nações Unidas (PNUD), Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Terre des Hommes, Departamento Penitenciário (Ministério da Justiça), Escola Superior da Magistratura da Ajuris, Associação Palas Athena e Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj).

 

Fonte: AMB