Entusiasmo e expectativa de continuidade marcaram a solenidade de conclusão do projeto-piloto do projeto Judiciário e Cidadania, iniciativa da Associação Cearense de Magistrados (ACM), em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SME). O encerramento ocorreu em 19 de dezembro, no auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), reunindo todos os participantes da ação: os mais de 400 estudantes do 6º ano de escolas municipais, juízes, professores, coordenadores e diretores.
Estudantes autores das melhores redações com seus tablets
Na ocasião, houve a entrega de certificados aos juízes e educadores que aplicaram o piloto, bem como a premiação de seis estudantes autores das melhores redações sobre o tema “Cidadania na Escola”. Cada um, aluno de uma escola participante -uma por regional-ganhou um tablet:
• Alice Sousa Moreira, 6º F, E. M. Aldaci Barbosa (Edson Queiroz – SER II)
• Ana Vitória Sousa de Albuquerque, 6º C, E. M. Francisco das Chagas de Farias (Jardim Iracema – SER I)
• Bárbara Clarice Alves Cavalcante da Silva, 6º C, E. M. Professora Lirêda Facó (Bom Jardim – SER V)
• Isadora Maria Alves de Sousa, 6º C, E. M. Zaira Monteiro Gondim (Itaperi – SER IV)
• Ítalo Castro de Matos, 6º D, E. M. José Alcides Pinto (João XXIII – SER III)
• Taís Damasceno dos Santos, 6º A, E. M. Maria Antonézia Meireles e Sá (Barroso – SER VI)
O projeto, que visa aproximar judiciário e população por meio da escola e contribuir para a formação cidadã dos jovens, também ressaltou a importância da família. Durante o evento, uma das redações foi lida, a da aluna Isadora. Feliz pelo reconhecimento, ela disse que o texto refletiu o que a mãe a ensina, que é respeitar as pessoas e a escola.
O piloto, desenvolvido no segundo semestre, já ecoa no comportamento dos estudantes, segundo a diretora da E. M. Francisco das Chagas de Farias, Patrícia Vieira. “A gente começa a ver uma consciência maior dos alunos quanto aos seus direitos, mas principalmente dos seus deveres enquanto alunos, crianças, jovens. E eles passam a cobrar mais também de todos os atores envolvidos no processo de educação deles”, observa.
A expectativa é prosseguir com o projeto em 2015, ampliando o público atendido. “Testemunhamos aqui, hoje, o êxito absoluto. A gente percebe a sintonia com os alunos e na parceria estabelecida com a Secretaria. Esse projeto-piloto foi a base que construímos para desenvolvermos esse projeto por muito anos à frente”, ressalta a coordenadora do Judiciário e Cidadania e juíza auxiliar de Fortaleza, Daniela Rocha.
Além de Daniela, também atuaram no projeto as juízas: Ana Cleyde Viana, Joriza Pinheiro, Natália Gondim, Neuma Dias e Patrícia Toledo. A ACM ratificou o compromisso em dar prosseguimento à ação. “Nesse projeto, estendemos o papel social do juiz, trabalhando na formação cidadã e na prevenção do ingresso dos jovens na criminalidade”, destaca o presidente da ACM, juiz Antônio Araújo.
Sentimento semelhante demonstrou o secretário municipal da educação, Joaquim Aristides de Oliveira. “Nossa avaliação é extremamente positiva, estampada em todo esse envolvimento e entusiasmo que os alunos manifestam. Quando participam de um programa desses, eles se sentem reconhecidos também como cidadãos integrantes de uma sociedade organizada e isso fortalece o sentimento de cidadania deles e ajuda a construir a consciência cidadã dos nossos alunos”, afirmou.
Participantes do projeto-piloto reunidos no auditório
