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Atletas da ACM estavam com camisa confeccionada para a ocasião

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Muitos juízes aproveitaram a massagem antes e principalmente após a corrida

A Associação Cearense de Magistrados (ACM) levou 28 pessoas, entre juízes e seus familiares, para correr na 13ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento de Fortaleza, que foi realizada no domingo passado, 27 de julho, com largada no aterro da Praia de Iracema. Quatro juízes fizeram a prova mais longa, 10 km, e o grupo maior (três equipes de oito integrantes) a modalidade de 5 km.

Em um estande montado no Ideal Clube, a ACM criou um ponto de encontro, onde havia café da manhã, incluindo bebidas isotônicas, e serviços de duas massagistas. “Excelente ideia da associação, é bom para revigorar a musculatura”, comentou o juiz auxiliar de Tianguá, Alisson Simeão, ao sair da massagem que recebeu depois de percorrer 5.275 m em 35 minutos. Na ocasião, ele retomou a participação em corridas após quatro anos e pretende diminuir seu tempo. Em seguida, partir para os 10 km que já fazia antes.

Corredor mais recente, há cerca de dois anos, o juiz federal Ricardo Campos já observa os benefícios da atividade. “Serve como alívio ao estresse do dia-a-dia”. “Foi muito bom, o clima, a organização, tanto da prova quanto da ACM”, acrescentou.

Efeitos positivos do esporte se alastram. Desde quando começou a correr, há quatro anos, a juíza auxiliar do Fórum Clóvis Beviláqua, Lia Sâmmia Moreira, não tem mais insônia. “A regularidade do sono pra mim é o maior benefício”, aponta. Ela conta que o esporte também ajuda a combater dores na região lombar, comuns no trabalho do juiz, que fica muito tempo sentado. Também coordenadora de eventos da ACM, Lia Sâmmia ressalta o esporte como meio de incrementar o congraçamento entre os colegas e proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Essa é também a visão do juiz Neuter Dantas, titular da 2ª Vara de Família de Caucaia e atualmente à disposição da Corregedoria. Na avaliação dele, a iniciativa da ACM é “excelente” por incentivar cuidados com a saúde e a união dos magistrados num contexto descontraído, sem falar de processos. Dedicado, Dantas corre desde 2006. “Não gosto de beber nem de fumar e os vícios que eu tenho são dois: futebol e corrida. Nessa nossa profissão, que é muito desgastante, a gente tem que ter uma válvula de escape e essas são as minhas”, destaca. Há um ano, o juiz se prepara para a um desafio bem maior que os 10 km que cumpriu nesse evento, a maratona de Nova Iorque, que tem percurso de 42 km e acontecerá em novembro.

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Grupo já com as medalhas da competição