A magistratura brasileira, representada pelo presidente em exercício da AMB, Nelson Missias, e pelos vice-presidentes Ricardo Barreto (Direitos Humanos), Gil Guerra (Comunicação) e Gervásio Santos (Coordenador da Justiça Estadual), foi recebida, no dia 9 de janeiro, pela presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

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Ministra Cármen Lúcia recebe diretoria da AMB

No encontro, Nelson Missias transmitiu à ministra os votos do presidente João Ricardo Costa, no sentido de estabelecer um canal de comunicação constante da entidade com o STF. Na ocasião, foram abordados assuntos diversos relativos à carreira da magistratura, assim como questões atuais, como o sistema prisional do Maranhão. A ministra revelou conhecimento sobre a problemática relatando visitas recentes às unidades prisionais no Estado de Minas Gerais.

“A ministra recebeu a magistratura nacional representada por seus diretores e foi um encontro muito proveitoso. Tivemos oportunidade de conversar sobre diferentes temas, relacionados à magistratura e ao Judiciário. Para nós é um orgulho vê-la na presidência da mais alta corte do país. É uma mineira respeitada, querida e que é o orgulho de todos os mineiros no Supremo Tribunal Federal”, comentou Missias.

Gil Guerra disse que viu o encontro com muita satisfação e alegria. “A ministra tem domínio sobre temas atuais da magistratura, e que por ser uma pessoa que ocupa um cargo na mais alta corte do país muitas vezes se imagina que está distanciada dos problemas que envolvem a magistratura de um modo geral. Ela revelou, sobretudo, sensibilidade e proximidade das questões que afligem a magistratura, envolvendo inclusive aspectos relativos à população carcerária e ao grande dilema que os magistrados que atuam nesse setor vivem diariamente diante das deficiências de estrutura que não são nossas, mas do Executivo e que muitas vezes são imputadas ao Poder Judiciário”.

Gervásio Santos endossou as palavras de Guerra. “O encontro foi positivo porque demonstrou que a ministra Cármen Lúcia está antenada com os problemas da magistratura, falou da sua preocupação com a população carcerária do Brasil como um todo e, em particular, com a do Estado do Maranhão e deixou as portas abertas para que a AMB possa tratar de todos os assuntos relacionados com os interesses dos magistrados no decorrer desta gestão”.

Para Ricardo Barreto, a ministra demonstrou extrema sensibilidade no trato dos assuntos da magistratura e conhecimento sobre as dificuldades enfrentadas pela categoria, inclusive no que tange à necessidade de uma política que proteja os subsídios das perdas inflacionárias anuais. “E mais do que isso, ela demonstrou ter boa vontade em participar ao lado do conjunto de magistrados brasileiros da solução desses problemas”.

Ao final, a ministra Cármen Lúcia falou da sua disposição em receber a AMB como interlocutora da classe, enfatizando que seu “gabinete é da magistratura brasileira”.

 

Com AsCom/AMB