Desde a 7ª Reforma Consolidada do Estatuto da Associação Cearense de Magistrados (ACM), realizada em 2012, as pensionistas têm direito de voto. O que consagra a ACM como uma das únicas associações de magistrados, no Brasil, em que essa categoria pode votar. Por isso essa eleição ganha um caráter histórico, sendo a primeira vez que a classe citada escolhe a chapa de preferência para a diretoria da ACM.
Com a medida, a pensionista Maria do Carmo Lima Maia passou a se sentir representada na entidade. “Nós nunca tivemos oportunidade de participar. Antes não tínhamos essa liberdade que temos agora, de votar, e isso é fantástico”, revela.
“Eu acho que é um grande passo para as pensionistas, que sempre foi uma classe que não teve muito apoio. Acho que é o começo de uma nova fase para as pensionistas”, pontua Adriana Neri Brandão de Carvalho, que escolheu sua chapa no início da manhã.
Para a diretora de pensionistas da gestão atual, Maria Lirete Freitas Spínola, “esse foi o maior presente que as pensionistas cearenses obtiveram. O Ricardo Barreto foi muito feliz na iniciativa e nós, pensionistas, só temos a ganhar. Porque agora nós podemos votar, ser votada [para o Conselho Executivo da ACM], e os benefícios que nos vão ser oferecidos, só vão melhorar a situação das pensionistas”, conclui.
7ª Reforma Consolidada do Estatuto
O direito de votar nas decisões colegiadas foi assegurado às pensionistas na reforma estatutária de 2012, cujo presidente foi o Juiz Ricardo Barreto e o relator foi o 1º Secretário da Associação, Juiz Roberto Viana.
