Oito integrantes de uma facção responsável por uma série de delitos cometidos no Ceará (pelo menos desde 2012) foram condenados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas a penas que variaram de 8 anos e 4 meses de reclusão a 22 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, por crimes como organização criminosa majorada, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

A investigação, que culminou na condenação do grupo, começou a partir da autorização judicial para periciar um aparelho de telefonia celular apreendido durante diligência à residência de um homem apontado como líder dessa facção no município de Capistrano (a 120 km de Fortaleza). Ao perceber a aproximação dos inspetores da Polícia Civil, o suspeito fugiu deixando cair o equipamento eletrônico.

A partir do material analisado e das demais investigações policiais decorrentes, o Ministério Público do Estado do Ceará pessoas ofereceu denúncia contra dez suspeitos, incluindo contra o suposto líder da organização criminosa e um homem que já estava preso na cadeia pública de Capistrano. Inicialmente, foi decretada a prisão de nove dos dez suspeitos, mas um segue foragido e contra ele foi aberto processo à parte.

Dos oito detidos, uma mulher foi, posteriormente, absolvida e teve alvará de soltura expedido. Por outo lado, uma suspeita que respondia em liberdade foi condenada a um dos delitos denunciados e absolvida por outro, pegando a pena de 8 anos e 4 meses de reclusão. Ela poderá recorrer da sentença também em liberdade.

Quatro réus foram condenados a penas de 22 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e, por fim, três réus pegaram, respectivamente: 13 ano, 7 meses e 10 dias; 16 anos e 4 meses; e 18 anos e 4 meses de prisão.