Com o tema “Direitos Humanos para todas e todos: democracia, justiça e igualdade”, a 12ª edição da Conferência Nacional dos Direitos Humanos chegou ao fim nesta sexta-feira (29). O evento estava acontecendo desde o dia 27 de abril, em Brasília-DF, e a proposta era a de proporcionar à sociedade e governantes discutirem políticas públicas para o setor. O vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, Ricardo Barreto, participou de diversos grupos de trabalho e plenárias nesses três dias de conferência.
Barreto destacou que o número de ativistas que compareceu ao evento foi o que mais o impressionou. “O mais importante dessa conferência foi ver a força daqueles que militam em prol dos direitos humanos ao reunir sete mil ativistas, de todas as áreas, numa diversidade digna de uma democracia consistente e madura. E ver ainda a discussão de temas fundamentais para o ser humano e para a vida em sociedade”, afirmou.
Durante a conferência foram realizadas diversas plenárias, mesas redondas, painéis temáticos, rodas de conversas e oficinas, em três eixos orientadores: afirmação e fortalecimento da democracia; garantia e universalização de direitos, e promoção e consolidação da igualdade. A conferência contou com ações conjuntas em direitos humanos da Criança e do Adolescente, da Pessoa Idosa, da Pessoa com Deficiência e de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Algumas dessas discussões começaram ainda no dia 24 de abril, já que a 12ª Conferência faz parte de uma programação onde ocorreram simultaneamente outras conferências ligadas aos Direitos Humanos.
O objetivo principal do evento foi consolidar as Políticas de Direitos Humanos no Brasil, e também de reafirmar os compromissos contidos no Programa Nacional dos Direitos Humanos – PNDH-3. O programa é o principal documento que orienta as políticas públicas em direitos humanos no país.
Fonte: AMB
