Logo_AMB_Associações estaduais de magistrados filiadas à AMB e o Fórum Nacional dos Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) também se manifestaram sobre o atentado contra a juíza Tatiane Moreira Lima nesta quarta-feira (30), no Foro Regional do Butantã, zona oeste de São Paulo.

A Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) divulgou nota pública repudiando o ato criminoso e demonstrando seu apoio e solidariedade à magistrada. “Repudiamos qualquer ato de violência e reiteramos a necessidade de que os membros da Magistratura tenham proteção contra atos que atentem contra sua integridade física, coloquem em risco suas vidas e afetem diretamente o Poder Judiciário. Essa proteção só se efetivará quando da criação de uma política nacional de segurança eficaz aos magistrados”, diz o texto.

A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) afirmou que “a magistratura gaúcha reafirma seu repúdio a todo e qualquer ato de violência contra integrantes do Poder Judiciário, pois isso atenta contra o Estado Democrático de Direito, do qual o Judiciário é o principal garantidor”.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), Francisco Borges Ferreira Neto, reforçou a necessidade de mais segurança no Poder Judiciário, e reiterou em nota que “é inaceitável que juízes ainda sejam vítimas de fatos dessa natureza, colocando em risco a sua vida no exercício da função”.

“O ocorrido expõe, mais uma vez, a situação de insegurança dos magistrados no exercício de suas funções e dos edifícios do Poder Judiciário, o que estende a situação de vulnerabilidade aos funcionários e cidadãos que transitam nesses locais. Realidade, infelizmente, generalizada no País e constatada também em nosso estado”, disse em nota o presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), Antônio Alves de Araújo.

O Fórum Nacional dos Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), externou sua indignação em relação aos atos de violência praticados em São Paulo. “O fato expôs a vida, assim como a integridade física e psicológica não só da magistrada atacada como de servidores e cidadãos que se encontravam no interior do Foro, e demonstra a situação de vulnerabilidade em que nos encontramos, diariamente, no exercício da judicatura”, afirmou em comunicado a presidente da entidade, juíza Madgéli Frantz Machado.

Para a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) “episódios como este reafirmam a necessidade urgente de se retomar com vigor o Plano Nacional de Segurança de Magistrados. É inaceitável que juízes sejam vítimas de atos dessa natureza, que põem em risco sua vida e integridade física, no exercício de suas funções”.

Veja abaixo a íntegra das manifestações:

http://apamagis.com.br/site/nota-de-repudio-a-violencia-contra-magistrada/

http://www.ajuris.org.br/2016/03/30/ajuris-se-solidariza-com-magistrada-de-sao-paulo/

http://www.ameron.org.br/sala-de-imprensa/noticia/2818/nota-de-repudio-da-ameron-a-ameron-repudia-atentado-contra-juiza-de-sao-paulo

http://acmag.org.br/2016/03/acm-emite-nota-de-repudio-a-atentado-contra-juiza-de-sao-paulo/

http://www.amagis.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=20317&cdcategoria=&layout=noticias

http://www.amaerj.org.br/noticias/amaerj-repudia-ataque-a-juiza-de-sao-paulo-e-defende-plano-nacional-de-seguranca-de-magistrados

Fonte: AMB