20150627_OP_Vida&Arte_LedaMaria_Persona_Des_Abelardo_BenevidesColuna Lêda Maria

PERSONA
Desembargador Abelardo Benevides Moraes
ELE TEM uma história marcada pela dedicação ao trabalho, iniciado desde os 10 anos, acompanhando seu pai, um filho de Mombaça, sofrendo e lutando para educar os filhos. Hoje, ocupa cargo importante provando em ações e realizações ser um servidor público vocacionado. Antonio Abelardo Benevides Moraes, novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral e desembargador do Tribunal de Justiça.

Um compromisso?
Ser útil na minha missão de servidor público, sabedor que vim ao mundo para desempenhar esta missão, muitas vezes acertando, outras errando. Trabalhando demais, sei bem, mas com prazer e entusiasmo buscando, inclusive, a conciliação e a felicidade entre a minha vida profissional e a familiar.

Marcas de seu perfil.
Sou uma pessoa reservada, mas entusiasta, determinada e perseguindo em tudo a integridade. Sou reflexivo e me motiva muito o encontro frequente com o meu eu, com as reflexões processadas em momentos de silêncio.

Chamado a orientar um jovem desejoso de cursar Direito, afirmará para ele…
…estude muito, dedique-se, tenha desprendimento para entender teorias e fatos. Busque os valores morais e a compreensão, assim como a humildade. Tenha o senso de justiça, pois se não tiver, pouco adiantarão os títulos e as conquistas. Precisará de vocação para a profissão e como todo grande cidadão cultivar o ser em vez do ter, evitando o egoísmo que é a chave de muitas misérias.

Um sustentáculo?
Minha família: Elisbeth, com quem casei há 34 anos, e meus tesouros: Abelardo Filho, Ismael, Lisabete e Bianca. Também as lições recebidas pelo meu pai, assimiladas e transferidas aos filhos.

Quem admira?
Mandela, o líder negro que através de sua humildade foi um lutador e conciliador para conquistar a paz. Papa Francisco, o homem do século. Dom Edmilson Cruz e madre Feitosa, uma das Filhas de Santa Tereza, em Crato.

Livros, perfume e cor preferidos:
Adoro as biografias. Uso sempre o perfume CKR e prefiro as roupas sóbrias e confortáveis, apesar de gostar do amarelo nas outras pessoas.

 

Fonte: Jornal O Povo, coluna Lêda Maria