A Associação Cearense dos Magistrados (ACM) divulgou, nesta sexta-feira, nota de pesar lamentando o assassinato da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara do Crime de São Gonçalo (RJ), que vinha combatendo o crime organizado naquela área do Rio. Confira:
“Nota de Pesar e Solidariedade
A Associacão Cearense de Magistrados (ACM), por seu Conselho Executivo, vem a público para manifestar profundo pesar e indignação diante do assassinato da Juíza Patrícia Acioli, ocorrido há algumas horas em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.
Presta, ainda, solidariedade à família da magistrada e à magistratura fluminense, através da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), confiando na pronta identificacão dos autores da ignominiosa violência e em sua rigorosa punição.
Espera que o lamentável acontecimento sensibilize as instâncias competentes sobre a necessidade da pronta adoção de medidas efetivas que garantam a segurança dos agentes do Poder Judiciário, prevenindo episódios de violência dirigida a magistrados em razão do exercício das funções.
Associação Cearense dos Magistrados
Conselho Consultivo
* O CASO
Homens em duas motos e um carro mataram a tiros a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na madrugada desta sexta-feira. Ela foi assassinada quando chegava em casa, na localidade de Timbau, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Os criminosos efetuaram os disparos quando a juíza ainda estava dentro do seu carro.
Patrícia Acioli estava em uma lista com 12 nomes encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro deste ano no Espírito Santo. Ele seria o chefe de um grupo de extermínio, acusado de 15 mortes em São Gonçalo. Possivelmente, a juíza estava marcada para morrer. No final do ano passado, Patrícia Acioli, de 44 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar, acusados de integrar um grupo de extermínio no município.